Sinto no meu corpo
Um arrepio, um leve choro que cai
Sobre um triste e sentido rosto...
Tapado por falsos sentimentos,
Por sorrisos de capa em certos momentos.
A musica cada vez mais,
Parece ser a ideal,
Parece querer fazer-me libertar
O que sufoca faz tempo!
Mas como esquecer o vazio,
A solidão que corre como rio
Dentro e por vezes fora de nós?
Nao sei faze-lo...
Nao a sei traduzir ao certo!
Fecho os meus olhos...
Surgem as imagens de quem já fui!
Permanecem algumas por segundos
Que ate ao tempo doi!
Nas minhas memorias mais profundas
Acochegam-se a solidao,
A crueldade de nao me sentir!
Sao verdadeiras correntes que prendem o coraçao
Ao gelo dos sentimentos.
O meu ser é o vinco
De todo um temporal...
Frio, amargo, anormal..
Uma solidão
Vaga, fria, distante sem emoçao
que ao tempo se apegou
e foi sentida na alma e no corpo
como poder de verdadeira razao!
Livro: Murmurios Num Silêncio
Autor: Nuno Freitas
terça-feira, maio 06, 2008
domingo, maio 04, 2008
Chorei
Chorei, chorei baixinho…
Uma lágrima caiu no silêncio da noite.
Um silêncio triste e profundo
Que me trás uma leve brisa de saudade.
Um conjunto de sentimentos
Que se transformam num sonho,
Um sonho que se desfaz em nada,
Um nada que afinal é tudo
Mas um tudo que eu não sei se existirá…
Sei apenas o que sinto.
Sinto um vazio na alma,
E, ao mesmo tempo,
Uma eterna e paciente esperança
Capaz de secar todas as lágrimas
Que eu já chorei e mais aquelas Que eu sei que ainda vou chorar…!
Subscrever:
Mensagens (Atom)